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Slideshow

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Garça-boieira (Bubulcus ibis)

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Identificação: A garça-boieira faz parte da fauna de todos os continentes, com a excepção dos círculos polares. É menos esguia e de bico mais curto que qualquer uma das outras graças. Corpo compacto, de plumagem branca. Bico e pernas amarelo acinzentadas, tornando-se laranja rosado na época de reprodução. Neste período, a coroa, o peito e o manto adquirem um tom alaranjado.
Voz: Coaxos suaves e monossilábicos.

Habitat: Procura alimento, de um modo geral, em espaços secos, campos de cultivo, podendo, no entanto, ser encontrada nas margens de lagos e pântanos. É capaz de subsistir em zonas secas, sem nenhuma água, durante um espaço de tempo relativamente longo.

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Comportamentos: Frequentemente avistada entre o gado que pasta ou atrás das máquinas agrícolas que lavram a terra.

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Voo: Batimento lento, poderoso e regular das asas, com o pescoço retraído e as patas projectadas. Activa e de grande mobilidade. Voa em bandos pouco ordenados.

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Nidificação: Nidifica em colónias mais ou menos numerosas (de dezenas a milhares de indivíduos), em árvores ou arbustos, próximo de lagos e rios. A construção do ninho é feita por ambos os progenitores, embora com tarefas distintas. A fêmea encarrega-se da construção propriamente dita, enquanto o macho recolhe o material para a construção. A fêmea deposita 4 a 5 ovos, que são alternadamente incubados por ambos, num período de 22 a 26 dias. As crias abandonam o ninho ao fim de 30 dias.

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Dieta: A sua dieta é essencialmente composta de insectos e pequenos vertebrados.

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Esras fotos foram efectuadas em Lanzarote - Canárias no dia 30 de Abril de 2009

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Perna-vermelha-comum

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O Perna-vermelha-comum é uma ave invernante comum nos estuários e salinas do nosso País, onde procura alimento e refúgio. Porém, só uma política adequada do uso da terra poderá travar o actual declínio das suas populações.

Inês Catry

IDENTIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS

O Perna-vermelha-comum (Tringa totanus) é uma limícola de tamanho médio, com patas muito conspícuas, compridas e de cor vermelha vivo, ligeiramente mais pequeno e mais compacto que o Perna-vermelha-escuro (Tringa erythropus) e com patas e o bico mais curtos.

Os adultos em plumagem nupcial possuem as regiões superiores do corpo de tom cinzento-acastanhado e as zonas inferiores brancas, muito manchadas por estrias castanho-escuras no peito. A plumagem de Inverno é mais clara, as partes superiores são de tom cinzento claro e nas partes inferiores as estrias tornam-se menos visíveis. Os juvenis têm uma plumagem mais escura, com as penas das partes superiores castanho-escuras orladas a claro e as partes inferiores muito manchadas de escuro. O bico é direito, vermelho na base e escuro na extremidade.

Em voo realçam-se as zonas do uropígio e cauda, de cor branca com estrias escuras, que se prolongam em forma de losango até ao dorso. Nas asas apresenta uma barra branca ao longo das secundárias.

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DISTRIBUIÇÃO E ABUNDÂNCIA

Apesar da sua área de distribuição englobar todo o Paleárctico, mais de metade da área de reprodução situa-se na Europa. Na Europa Ocidental (à excepção das Ilhas Britânicas e Países Baixos), esta espécie tem uma distribuição descontínua como nidificante. Na Escandinávia e Países Bálticos a sua distribuição é mais regular. Na Rússia e na Ucrânia apresenta uma distribuição uniforme. A Islândia, Noruega, Bielo-Rússia, Reino Unido e Holanda suportam mais de três quartos de toda a população reprodutora europeia, que está estimada em 300.000-630.000 casais. A Rússia e a Turquia poderão ter grandes populações, mas não são conhecidas estimativas nestes países.

Esta espécie inverna na Europa Ocidental, Mediterrâneo e África Ocidental. Do total da população invernante (cerca de 285.000 aves), 130.000-180.000 invernam na Europa, a maioria no Reino Unido (50%), Irlanda, Holanda e Portugal. A restante segue para África, essencialmente para a Guiné-Bissau, Mauritânia, Serra Leoa, Tunísia, Marrocos e Egipto.

Em Portugal, o Perna-vermelha-comum é um migrador de passagem, mas também invernante e nidificante. O número máximo de indivíduos contado no período de Invernos compreendido entre 1993/94 e 1995/96 foi de 6.468 em Janeiro de 1995. Nidifica irregularmente no Estuário do Tejo, Estuário do Sado, Ria Formosa e Castro Marim. Ocorre regularmente nos Açores, Madeira e Selvagens.

ESTATUTO DE CONSERVAÇÃO

A maioria da população reprodutora sofreu um declínio desde 1970. Pensa-se que tal terá começado no noroeste e centro europeu no início do século XIX. Mais de 40% das populações reprodutoras (para as quais são conhecidas as tendências) diminuíram durante o período 1970-1990, incluindo as populações do Reino Unido, Holanda, Alemanha e Rússia. Para além disso, tem-se verificado a diminuição da área de distribuição da espécie em vários países com pequenas populações. Devido a este cenário, o Perna-vermelha-comum está classificado como SPEC 2 a nível europeu.

Em Portugal, esta espécie tem o estatuto de não ameaçada. Encontra-se presente nos Anexos II e III das Convenções de Bona e Berna, respectivamente.

FACTORES DE AMEAÇA

As principais causas do declínio verificado até à data são também os principais factores de ameaça a esta espécie. A perda e degradação do habitat nas áreas de reprodução e de invernada constituem os principais problemas. As áreas de reprodução são destruídas pela drenagem das zonas húmidas, pela intensificação da agricultura (à qual a espécie é muito pouco tolerante) e à desflorestação, entre outros. Nos locais costeiros de invernada as aves são afectadas pelo desenvolvimento da indústria, pelas dragagens de terras, pela poluição e perturbação humana.

Para as aves que invernam na Europa Ocidental, os invernos muito rigorosos, durante os quais os corpos de água e campos ficam cobertos de neve, podem ter consequências extremamente negativas.

HABITAT

Os habitats de nidificação do Perna-vermelha-comum variam muito em cada região, abarcando um amplo leque de biótopos, desde as manchas de vegetação halófita em salinas de alguns estuários portugueses, aos prados húmidos das terras altas do Reino Unido, até à tundra arborizada da Escandinávia. Para invernar opta essencialmente por locais costeiros, como sejam estuários, salinas, lagoas costeiras, terrenos alagados e arrozais.

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ALIMENTAÇÃO

Alimenta-se maioritariamente de pequenos crustáceos, moluscos e poliquetas, mas também insectos, aranhas, peixes e girinos. A dieta, modo de alimentação e habitat podem variar e dependem das estações e do clima. O alimento é obtido nadando ou caminhando em zonas de água pouco profunda, capturando as presas à superfície ou utilizando o bico como sonda.

REPRODUÇÃO

O início da reprodução diverge, variando com a latitude. As posturas decorrem desde o início de Abril até ao final de Junho. O ninho é construído no chão entre a vegetação rasteira ou numa cavidade de um tufo. O Perna-vermelha-comum faz apenas uma postura, geralmente composta por 4 ovos (3-5). O período de incubação prolonga-se por 23-24 dias. As crias estão aptas a voar ao fim de 25-35 dias.

MOVIMENTOS

É uma espécie principalmente migradora, embora existam aves residentes nos países costeiros da Europa Ocidental. Em geral, as aves das latitudes mais a Norte (Fenno-Escandinávia) são as que invernam mais a Sul, na África Ocidental. As aves que nidificam na Islândia invernam mais a norte, desde a Islândia ao Mar do Norte, enquanto que os indivíduos da Europa Ocidental e Central passam o Inverno em latitudes intermédias, centradas em França, Península Ibérica e no Mediterrâneo Ocidental.

A população da Península Ibérica é aparentemente migradora parcial. A migração pré-nupcial tem lugar entre Março e Maio, enquanto que a migração pós-nupcial decorre entre Agosto e Outubro.

CURIOSIDADES

Para além do nome mais comum, Perna-vermelha-comum, esta espécie é também conhecida como Chalreta, Fuselo, Maçarico, Sanheira, Tira-tira e Xibele, entre outros.


LOCAIS FAVORÁVEIS À SUA OBSERVAÇÃO

Embora algumas aves permaneçam no nosso país durante todo o ano, é no Inverno que esta espécie se torna abundante em numerosas zonas húmidas de Norte a Sul de Portugal. Nesta altura, é facilmente observável em qualquer estuário, nas zonas intermareais e sapais e também em salinas e sistemas lagunares costeiros. Durante a Primavera podem ser observadas nos locais onde nidificam, nomeadamente na Ria Formosa, Estuário do Sado e Tejo.

BIBLIOGRAFIA


Elias, G L., Reino, L.M., Silva, T., Tomé, R. e P. Geraldes (Coods.) (1998). Atlas das Aves Invernantes do Baixo Alentejo. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, Lisboa.

Farinha, J.C. e H. Costa (1999). Guia de Campo das Aves aquáticas de Portugal. Instituto da Conservação da Natureza, Lisboa.

Sauer, F. (1983). Aves Aquáticas. Editorial Publica.

Snow, D.M. e C.M. Perrins (Eds.)
(1998). The birds of the Western Palearctic. Concise Edition; vol. 1 Non passerines. Oxford University Press.

Tucker, G.M. e M.F. Heath (1994). Birds in Europe: Their Conservation Status. Birdlife Conservation Series nº 3.


Leituras Adicionais

Ficha do Maçarico-de-bico-direito

Ficha da Narceja

Ficha do Ostraceiro

Ecologia e conservação da Andorinha-do-mar-anã nas salinas de Castro Marim e Cerro do Bufo

Acções de conservação para a população de Andorinha-do-mar-anã da Lagoa de Santo André

O abandono das salinas


sexta-feira, 3 de abril de 2009

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O Corvo-marinho da fotografia é um imaturo (provavelmente com menos de 1 ano de idade.).

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Identificação: Ave de grande dimensão, corpo alongado, pescoço curto e cauda longa e arredondada, bico forte e direito, com a ponta em forma de gancho. Os 4 dedos das suas patas estão ligados pela membrana interdigital. Plumagem negra, com as asas escamosas e com reflexos em tons azulados e esverdeados. Na Primavera, tem o queixo e as bochechas brancas e uma mancha branca na coxa.

Voz: Geralmente silencioso. No entanto, quando se encontra em colónias, principalmente em época de reprodução, emite sons profundos e guturais.

Habitat: Costa litoral, estuários, e lagos interiores ricos em peixe.
Comportamentos: Ave sociável que repousa em grandes colónias e dormitórios. Mergulha à procura de alimento. Nada com o corpo baixo e cabeça erguida. Ao contrário de outras aves aquáticas, a sua plumagem não é totalmente impermeável, por isso, depois de alguns mergulhos, empoleira-se em local ventoso ou ensolarado, de asas abertas para as secar.

Voo: Em voo, bate as asas como o ganso. Estes batimentos são intercalados com curtos voos planados. Voa rente à linha de água. Em bando, voa em formações com linhas sinuosas. Sobrevoa a terra a grande altitude, executando voos planados mais longos.

Nidificação: Nidifica em colónias, nos cornichos de falésias costeiras ou sobre grandes árvores, perto de lagos ou do litoral. O ninho é coberto de algas e juncos. A postura de 3 a 4 ovos é incubada durante 28 a 31 dias.

Dieta: A sua dieta é, essencialmente, composta de peixe.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Flamingos na Moita

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(Foto tirada tal como está na imagem a lua foi captada e não colocada)


no ar éramos sete a olhar a lua
entregues sem tempo ao sabor do vento
tão redonda e sem asas, toda nua
e todos sete a desejávamos com alento

para trás fiquei vendo meus irmãos
cujo esforço entendi ao vê-la bela
naquele céu azul as ilusões
de todos nós nos acercarmos dela

Texto de Luísa Azevedo
Blog: Pin Gente

segunda-feira, 2 de março de 2009

Curso de Iniciação ao Birdwatching

É preciso parar a azáfama dos dias, para sentir o “voo dos flamingos…”


Fez-se um silêncio profundo e nessa tarde de céu vermelho e de nuvens a reflectir-se nas salinas do estuário do Tejo, um bando de flamingos rosas e laranjas voava sobre as nossas cabeças, numa beleza ímpar que me levou as lembranças para os sapais do Índico, Moçambique, onde trabalhei. As margens lamacentas do Tejo, na zona de Alcochete, eram nesse fim de tarde do dia 14 de Fevereiro, um habitat de milhares de aves e bandos de outras que se aproximavam para descansarem e nos seus diferentes cantos, emprestavam a mística de estarmos noutro planeta.


Estávamos a aprender, a usufruir de um “curso de iniciação ao Birdwatching”, sabiamente ministrado por João Jara, um homem que em campo nos alertava com ênfase: “venham ver! aqui no telescópio…fantástico …é um pássaro raro…” . “Reparem nas penas…estão a mudar para a plumagem nupcial…e as cores…notem o bico …e as pernas verdes…”



Inicialmente fui para o curso a contra-gosto. Ver pássaros? Tanto tempo? O meu marido, Mário Carvalho, um jornalista ambientalista, disse-me que o curso era de dois dias… Embora da mesma profissão, sou especializada noutra área, menos poética. No entanto como gosto de aventura e procuro que a minha vida seja ausente de rotinas, aceitei o desafio… Fazer algo de diferente foi aliás, sempre o meu modo de vida e isso acresce-nos sempre algo. Aqui conheci a Isabel Vieira, uma professora que gosta de dinamizar os seus alunos e já concretizou projectos ambientais. Disse-me que veio para aprender. Estavam a Helena Paixão e o Nuno Sousa, um casal que cultiva a paixão pela fotografia. E foram tantas as fotos que vão certamente enriquecer os seus blogues onde vão mostrando a sua criatividade. Depois havia o João Bastos, o Pedro Gomes e a Sara Sousa, biólogos jovens a quem o João Jara, de quando em vez lhes sugeria que acrescentassem algo mais específico. Além do Hugo Rebordão que me disse ser, engenheiro, e que parecia saber muito de ornitologia, integravam o grupo a Manuela Marcelino, uma profissional experiente, ligada ao parque natural de Sintra, que trouxera o seu marido Honório Gonçalves a fazer um mestrado em História e o filho André, um jovem estudante que se inseria perfeitamente no grupo, um interesse a que eu, estou convicta, reflecte princípios da sua educação. Também a Karina Sousa, jovem brasileira de olhos fascinantes, que está a fazer o seu mestrado de ciências do mar, aliás a cor dos seus olhos, estava também para aprender. Particularidade interessante, o casal belga, Marc e a Claire, de carreira militar e na saúde, respectivamente, e que nos honram com o facto de terem escolhido Portugal “para viver”. Estavam ali para conhecer e usufruir da natureza e por ela manifestavam sempre um grande respeito.



Assim, neste grupo diversificado e enriquecedor, aprendemos em sala, no Hotel Al Foz em Alcochete, as aves rapinas e os passeriformes, as espécies principais, a plumagem e os padrões de muda, os diferentes comportamentos. O que são limícolas? O que é o Fuselão? E os papa-ratos?... Pois será coisa fácil, mas eu não sabia. Depois munidos, cada um de um par de binóculos, ei-nos mata fora na busca das espécies e andámos em Porto das Hortas, salinas da Ribeira das Enguias, Barroca D´Álva e Pancas. No segundo dia, o grupo já mais próximo pelas vivências conjuntas, tornava-se agora mais espontâneo, mais atrevido.





O almoço foi mais suculento e variado do que a refeição do dia anterior e a vontade de comer, aguçada pela caminhada, contrariou a boa educação e as pataniscas de bacalhau e os peixinhos da horta fritos, colocados em pequenos pratos de entrada, voaram tão rápido quanto as aves que vínhamos admirando. Neste dia percorremos Arrozais da Giganta, Ponta da Erva, Saragoça e as cegonhas caminhavam em frente aos nossos olhos, as águias sobrevoavam no horizonte e o João esse incansável monitor, fazia-nos escutar e ousar adivinhar o chilrear do pilrito das praias ou rápido “pliu-pliu” da minúscula fuinha-dos-juncos.



Já em fim de tarde, na minha memória já estava gravada a bela imagem do “voo dos flamingos do Tejo”, eis que o João Jara nos desafia a parar os carros e admirar, de uma longa falésia, a vasta área verde, qual pampa Argentina, da qual se avistavam águias e outras espécies ao entardecer da recolha. De quando em vez um coelho saltitante fugia espantado e ao fundo o nosso olhar encontrava Lisboa… Espectacularmente bela.


Foi uma descoberta e um fascínio, que me atrevo a dizer, tocou o grupo, a avaliar pelo silêncio que se fez na sala de trabalho. O João Jara, feitas as despedidas, e porque ninguém se levantava, disse….querem começar o curso de novo? Estávamos quietos… ainda a rememorar esse fim-de-semana em que a natureza e seus segredos estiveram ali, ao nosso dispor, e nos avisou que “há sempre coisas a descobrir e usufruir no tempo e para isso também é preciso parar e escutar o voo dos Flamingos.

Obrigada ao João Jara e a esse grupo fantástico que me calhou neste curso de iniciação, em Fevereiro.

Texto escrito por:
Otília Leitão
(Jornalista)

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Olhares

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Fotos tiradas no Portinho da Arrábida

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Galeirão-de-crista (Fulica cristata)

O galeirão-de-crista (Fulica cristata) é uma ave da família Rallidae. É parecido com o galeirão-comum, distinguindo-se, de perto, pela presença de duas protuberâncias vermelhas na testa.
Nas fotos o Galeirão de Crista está na companhia de alguns galeirão-comum ou Fulica atra

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Esta espécie tem uma distribuição muito ampla, que abrange a maior parte de África a sul do Sara, sendo aí uma espécie muito abundante. A norte do Sara é rara, contando com uma pequena população nidificante no sul de Espanha e em Marrocos.

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Nos últimos anos têm sido realizados em Espanha alguns projectos de reprodução em cativeiro e posterior reintrodução desta espécie, sendo as aves marcadas com colares brancos, o que facilita o seu reconhecimento à distância. Um dos principais projectos tem sido realizado ne Cañada de los Pájaros, na província de Sevilha.

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Apesar da relativa proximidade dos locais de reprodução situados na Andaluzia, em Portugal o galeirão-de-crista é uma espécie rara.

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Classificação: CRITICAMENTE EM PERIGO .

Fundamentação: Espécie com efectivo populacional extremamente reduzido (inferior a50 indivíduos maturos); admite-se que tenha sofrido um declínio continuado, inferido apartir da situação espanhola, assumindo-se que todos os indivíduos estão concentrados numa única sub-população; admite-se ainda uma flutuação acentuada do número de indivíduos maturos, à semelhança do que se verifica nas populações espanholas.

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Distribuição

Actualmente encontra-se maioritariamente na região etiópica, embora exista uma pequena
população no mediterrâneo ocidental (Península Ibérica e Marrocos) que constitui o único
enclave no Paleártico (del Hoyo et al. 1996). No século XIX, esta população ocupava
uma área consideravelmente maior, distribuindo-se como nidificante por Portugal,
Espanha, Marrocos, Argélia e Tunísia, podendo ser observados indivíduos erráticos no
sul de França, Sardenha, Sicília e Malta durante o inverno (Cramp & Simmons 1980).
Actualmente apenas nidifica em Espanha e Marrocos (Amat & Raya 2003), havendo
aparentemente uma pequena proporção da população nidificante em Espanha que inverna
em Portugal.
Em Portugal, a informação existente durante as duas últimas décadas é bastante escassa,
o que em parte se pode dever à difícil detectabilidade da espécie, que facilmente passa
desapercebida entre o bastante abundante galeirão-comum Fulica atra. Conhecem-se,
nas duas últimas décadas, cerca de 10 registos durante o período invernal, realizados
maioritariamente em lagoas costeiras (Lagoa de Mira, Lagoa de Sto. André, Lagoa dos
Salgados, Quinta do Lago, Herdade do Pinheiro) (J Petronilho, com. pess.), mas também
de interior (Herdade do Esporão). Aparentemente, apresenta uma maior fidelidade a
alguns dos locais referidos, nomeadamente as lagoas de Sto. André e Mira e algumas
das lagoas existentes na Quinta do Lago.
Durante o século XIX e início do século XX o galeirão-de-crista tinha uma distribuição
alargada no nosso país, surgindo pelo menos no Porto (Paulino d.Oliveira 1896), Barrinha
de Esmoriz (Reis Júnior 1931), Ria de Aveiro (Tait 1887), Baixo Mondego e Ribatejo (Tait
1924), Alentejo e Algarve (Bocage 1869).

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População

Embora não existam dados precisos sobre o efectivo populacional que actualmente inverna no nosso país, e mesmo tendo em conta a fraca detectabilidade da espécie, a informação disponível (Noticiário Ornitológico; J Petronilho, com. pess.) sugere que apopulação deverá ser de muito reduzida dimensão, seguramente abaixo dos 50 indivíduos. Nos últimos anos observaram-se pelo menos 3 indivíduos marcados,provenientes de projectos de re-introdução levados a cabo no sul de Espanha (P Cardia,J Ministro, C Noivo & C Pacheco, com. pess.). A população invernante em Portugal, tal como a população nidificante no Sul de Espanha apresenta uma flutuação acentuada (BirdLife International 2004); a sua presença em Portugal está provavelmente relacionadacom baixos níveis de água nas zonas húmidas do sul de Espanha, que aparentementeexplicam as flutuações populacionais observadas naquela região (Raya 1993). Por outro lado, as flutuações numéricas que apresenta em Espanha sugerem que a sua população está intimamente relacio

Acerca de mim

A minha foto
Nasceu na maternidade Bensaúde na freguesia da Nossa Sr.ª de Fátima em Lisboa, no dia 9 de Abril de 1966. Vive presentemente em Mem Martins, concelho de Sintra, distrito de Lisboa. Fotógrafo por paixão, desde bem pequeno sempre admirou os trabalhos de outros fotógrafos mas só de há dois anos a esta parte se dedicou a esta bela arte. Amador e autodidacta, tem tentando aprender os segredos da fotografia; fez recentemente um curso de iniciação à fotografia e pretende fazer mais alguns. Tem ainda aprendido com outros fotógrafos, observando e lendo muito sobre o assunto. Sendo hoje um hobby, gostaria de um dia poder ir mais longe, quem sabe ligado profissionalmente a esta área, hoje é administrador de um site de fotografias nacional: www.fotogenico.net, venha inscrever-se é gratuito. Realizou algumas exposições de fotografia (“Sorrisos” e “Mar”), doando o seu trabalho em prol de um projecto de ajuda aos Mininos di Rua em Cabo Verde. Tem algumas galerias na Internet e um blog onde vai dando a conhecer o seu trabalho. Fotografias de maior interesse: Paisagens, macros, mundo animal, retratos, pôr e nascer de sol, arte digital, desporto e acção, fotografia ligada à nossa história.

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